Embora tenham sido observados organismos semelhantes ao Borrelia burgdorferi em mosquitos, moscas-da-cavala e moscas veados em áreas onde a doença de Lyme é endémica, estes organismos não foram cultivados para verificar a sua identidade. As experiências que tentam transmitir B. burgdorferi de animais infectados a animais de laboratório não infectados por mosquitos não foram bem sucedidas (1). Além disso, estudos epidemiológicos mostraram que a data de início da doença de Lyme ocorre em junho, coincidindo com o pico de abundância de carrapatos ninfálicos do escapulário, e não durante agosto, quando os mosquitos e outros arquivos de mordidas estão no pico de abundância (2). Apesar dos achados de B. burgdorferi em outras espécies de carrapatos, como o carrapato cão americano (Dermacentor variabilis) e o carrapato estrela solitária (Amblyomma americanum) no campo, estudos de transmissão de laboratório confirmaram que estas espécies de carrapatos não podem transmitir a infecção a animais de laboratório; portanto, não são vetores competentes para a doença de Lyme (3). Tanto estudos experimentais como epidemiológicos mostraram que o Ixodes scapularis e o Ixodes pacificus são as únicas espécies de carrapatos na América do Norte capazes de transmitir B. burgdorferi, a espiroqueta que causa a doença de Lyme, aos seres humanos. Consulte o Mapa de Avaliação de Risco de Doença de Lyme na página inicial do site da ALDF (www.aldf.com) para obter informações específicas sobre a incidência de carrapatos Ixodes, bem como o número de casos notificados de doença de Lyme em cada Estado.