Há populações de cabeças de martelo perto das Galápagos, mas os investigadores pensaram que a maioria deles tinham partido das Caraíbas.
REUTERS/Jorge Silva

Algo como 100 milhões de tubarões são puxados do mar a cada ano para suas barbatanas e carne, de acordo com as melhores estimativas dos pesquisadores, colocando mais de um quarto das espécies de tubarões e arraias em risco de extinção.

Isso não é uma coisa boa, ao contrário do que certos blockbusters de verão podem fazer você pensar.

As tubarões são espécies chave que são essenciais para recifes e oceanos saudáveis. Mas ainda há tanta coisa que não sabemos sobre quantas destas criaturas estão lá fora e como exatamente suas populações afetam o ecossistema subaquático.

O projecto Global FinPrint pretende mudar isso.

FinPrint é um esforço de pesquisa dirigido por uma equipa internacional e largamente financiado pelo co-fundador da Microsoft Paul Allen que está a tentar tirar uma fotografia global das populações de tubarões e arraias nos recifes de todo o mundo.

“O primeiro passo é descobrir o que há lá fora, onde está, e ter uma ideia de quantos tubarões e raias devem estar numa área”, diz Mike Heithaus, um cientista marinho e reitor da Florida International University College of Arts, Sciences & Education, que é um dos principais pesquisadores da Global FinPrint.

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