Medula óssea pode ser transplantada, pois pode ser extraída do osso de um doador vivo, geralmente do quadril, através de uma punção e aspiração, e transferida para o sistema circulatório do receptor se houver compatibilidade HLA (compatibilidade entre doador e receptor). As células estaminais transfundidas vão aninhar-se na medula óssea dos ossos do receptor. Isto é chamado de transplante de medula óssea.

Para minimizar possíveis efeitos secundários, os médicos tentam transplantar as células estaminais mais compatíveis com as do próprio paciente. Cada pessoa tem um conjunto diferente de proteínas na superfície das células, chamadas antigénios de leucócitos humanos do grupo A (HLA). Este conjunto de proteínas, chamado tipo HLA, é identificado por um teste de sangue especial.

Quanto maior o número de antígenos HLA compatíveis, maior a probabilidade de o corpo do paciente aceitar as células estaminais doadoras.

As HLAs de um paciente são mais compatíveis com as de parentes próximos, especialmente com as HLAs de irmãos, do que com as HLAs de pessoas não relacionadas. No entanto, apenas 1 em cada 4 pacientes tem um parente compatível. O resto tem que confiar nos registos de dadores de medula óssea como a REDMO, em Espanha, que é gerida pela Fundação José Carreras.

A medula óssea contém células imaturas chamadas células estaminais hematopoiéticas, que são as células estaminais que formam o sangue. Estas dividem-se para criar mais células que darão origem a todas as células do sangue, e transformam-se num de três tipos de células sanguíneas: os glóbulos brancos que nos defendem da infecção; os glóbulos vermelhos que transportam oxigénio no corpo; ou as plaquetas que ajudam o sangue a coagular.

A medula óssea contém células imaturas chamadas células estaminais hematopoiéticas, que são as células estaminais que formam o sangue.

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