Mark D. Gershman, Emily S. Jentes, Rhett J. Stoney (Yellow Fever) Kathrine R. Tan, Paul M. Arguin (Malária)

As páginas seguintes apresentam informações específicas do país sobre os requisitos e recomendações de vacinas contra a febre amarela (Febre amarela) (Tabela 2-06) e informações sobre transmissão da malária e recomendações de profilaxia. Estão incluídos mapas específicos de países sobre áreas de transmissão da malária, mapas específicos de países que descrevem recomendações de vacinas contra a febre amarela, e um mapa de referência da China para ajudar na interpretação da informação. A informação era precisa na altura da publicação; contudo, esta informação está sujeita a alterações em qualquer altura como resultado de alterações na transmissão da doença ou, no caso de Febre Aftosa, de alterações nos requisitos de entrada no país. Informações atualizadas que refletem mudanças desde a publicação podem ser encontradas na versão online deste livro (www.cdc.gov/yellowbook) e no site do CDC Travelers’ Health (www.cdc.gov/travel). Recomendações gerais para outras vacinas a serem consideradas durante a consulta pré-viagem podem ser encontradas no site do CDC Travelers’ Health (www.cdc.gov/travel).

YELLOW FEVER

Desde a publicação da edição de 2018 do Livro Amarelo do CDC, grandes surtos de YF ocorreram no leste do Brasil em 2017 e 2018, envolvendo estados onde a YF não era considerada endêmica anteriormente. Notavelmente, casos humanos de YF ocorreram dentro da grande área metropolitana da cidade de São Paulo e não muito longe dos limites metropolitanos da cidade do Rio de Janeiro. Em resposta, o Ministério da Saúde do Brasil conduziu campanhas de vacinação em massa nas áreas recentemente afetadas. Com base em uma análise da situação feita pelo Grupo Consultivo Científico e Técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Mapeamento Geográfico de Risco de Febre Amarela, do qual o CDC participa, foram feitas recomendações preliminares de vacinação para viajantes internacionais para os estados do leste e sudeste do Brasil. Dado que o Ministério da Saúde do Brasil iniciou seu plano de vacinar toda a população do Brasil contra a febre amarela até meados de 2009, essas recomendações preliminares de vacinação para viagens internacionais provavelmente serão tornadas permanentes pelo grupo consultivo.

Revacinação contra a febre amarela era previamente exigida por certos países em intervalos de 10 anos para cumprir o Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Em 2014, a Assembléia Mundial da Saúde (da OMS) adotou a recomendação de emendar o RSI, removendo a exigência da dose de reforço de 10 anos, e estipulou um período de transição de 2 anos para esta mudança. Consequentemente, a partir de 11 de julho de 2016, um Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (ICVP) preenchido é válido para a vida útil do vacinado. Além disso, os países não podem exigir prova de revacinação (reforço) contra a febre amarela como condição de entrada, mesmo se a última vacinação foi >10 anos antes.

Nos Estados Unidos, o Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) publicou uma nova recomendação em 2015 que uma dose de vacina contra a febre amarela fornece proteção duradoura e é adequada para a maioria dos viajantes. A recomendação também identifica grupos específicos de viajantes que devem receber doses adicionais e outros para os quais doses adicionais podem ser consideradas. Para mais detalhes, consulte o Capítulo 4, Febre Amarela. Para obter as informações mais atualizadas sobre os promotores da vacina contra a febre amarela, consulte o site do CDC Travelers’ Health ou a publicação específica publicada no site da ACIP (www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm6423.pdf).

Ultimamente, a decisão do médico de vacinar ou não qualquer viajante deve levar em conta o risco do viajante de ser infectado pelo vírus da febre amarela, os requisitos de entrada no país e os fatores de risco individuais para eventos adversos graves após a vacinação contra a febre amarela (tais como idade e estado imunológico). Para uma discussão detalhada sobre a vacinação contra a gripe aviária e orientações para a vacinação, consulte o Capítulo 4, Febre Amarela.

NOTE: Apesar das recentes mudanças no RSI em relação aos impulsionadores da vacina contra a gripe aviária, é incerto se todos os países com requisitos de entrada para a vacinação contra a gripe aviária irão adotar totalmente esta mudança. Mesmo se os países modificarem suas políticas oficiais para estender o período de validade do ICVP de 10 anos para a vida útil do vacinado, não há garantia de que todos os funcionários fronteiriços nacionais estejam cientes de tal mudança de política ou sejam capazes de aplicá-la. O CDC obtém informações anuais da OMS sobre os requisitos oficiais de entrada do país. É provável que a OMS não pergunte aos países sobre os requisitos de entrada de vacinas YF nos questionários anuais, porque se assumirá que os países estão a cumprir com o RSI alterado. Isto poderia deixar uma lacuna num futuro previsível na informação publicada com precisão sobre os requisitos de entrada para os impulsionadores de vacinas YF para certos países. A experiência passada tem demonstrado que as informações dadas pelos consulados e embaixadas sobre os requisitos de vacinação muitas vezes não são precisas. Portanto, os provedores e os viajantes não devem confiar somente nessas informações ao determinar os requisitos atuais de entrada de vacinas contra a gripe aviária para destinos específicos. Com as advertências descritas acima, os leitores devem consultar a versão online deste livro (www.cdc.gov/yellowbook) e o site do CDC Travelers’ Health (www.cdc.gov/travel) para qualquer atualização relatada dos requisitos de entrada no país desde a publicação desta edição.

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